O que o café servido na sua corretora diz sobre o seu negócio?

Provavelmente no seu escritório existe sempre um cafezinho pronto, né?! Tomar café é um hábito tradicional brasileiro, especialmente no ambiente corporativo. Além de cair no gosto da maioria dos brasileiros, a cafeína tem propriedades que inibem o sono e aumentam a produtividade, sendo o aliado perfeito dos colaboradores de uma corretora de seguros.

Só que o interessante é que, apesar de ser  uma bebida aparentemente democrática, as diferentes formas de fazer e servir café em uma empresa podem distinguir culturas e posicionamentos competitivos.

Isto porque o café não é uma bebida destinada apenas aos colaboradores. O cafezinho é uma forma de agradar os visitantes da corretora. Ele ajuda a “quebrar o gelo” no começo das reuniões e faz os clientes se sentirem bem-vindos no espaço corporativo.

Se a sua corretora tem o costume de receber clientes no seu espaço físico, provavelmente já existe um ritual de servir o café. Esse ritual contribui para a imagem da corretora que será formada na cabeça do cliente, antes mesmo dele fechar qualquer negócio com você.

Corretoras que vendem seguros com prêmios mais altos e querem conquistar clientes de alto poder aquisitivo, em especial os corporativos, provavelmente apostam em receber seus clientes em salas de reuniões a portas fechadas e servir o café com o auxílio de uma copeira e/ou daquelas máquinas especiais que fazem o café diretamente da capsula.

Por outro lado, em corretoras que têm uma proposta de atendimento mais intimista, é comum que o próprio corretor que está atendendo o cliente se levante e sirva o cafezinho diretamente da cafeteira, conferindo um ar de  familiaridade e aconchego ao ritual de servir e tomar juntos o café.

Em outras corretoras ainda, onde há um maior fluxo de clientes e o atendimento é feito no balcão da entrada, é comum haver uma garrafa térmica à disposição dos clientes junto com copinhos de plástico, para que eles mesmos possam se servir enquanto aguardam o atendimento.

Não existe uma única forma certa de servir o café e acolher o seu cliente. Na realidade, a melhor maneira de servir o café e receber vai depender da mensagem que você quer passar para o cliente. Se a mensagem é de solidez financeira e estrutura corporativa robusta, lançar mão de um café mais caro saído das máquinas grifadas e servido em xícaras de design refinado é com certeza o caminho. Agora, se a mensagem é de uma acolhida mais próxima e fraternal, o café pode ser servido de maneira bem mais informal sem prejuízo para a imagem da corretora ou para a experiência do cliente.

O que vale no café, na decoração da corretora, nos brindes ou em outras decisões que vão gerar custos agregados é se perguntar: Qual é o resultado esperado por essa escolha? O custo faz sentido na minha proposta de valor para o cliente hoje?  Que impacto essa escolha de fato vai gerar?

Decidir se certos hábitos e custos da corretora são relevantes para o negócio ou são supérfluos é essencial para manter a operação da corretora saudável.  Isso é possível a partir de uma análise racional e estratégica, focada na experiência do cliente.

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